O que são Tolerâncias Dimensionais?

This content has been archived. It may no longer be relevant

Elas são a principal causa de problemas de execução, acredite!

Se não bem projetadas, as tolerâncias dimensionais podem inviabilizar a execução de qualquer projeto. No Brasil, para determinação destas características, normalmente utilizamos a norma NBR ISO 2768, que fala das tolerâncias gerais para projetos.

Em seu texto, ela fala sobre quatro macro classes de acabamento, que são “f”, “m”, “c” e “v”, que basicamente significam, respectivamente: fino, médio, grosso e muito grosso.


Em geral, quanto mais ampla uma faixa de tolerância, mais barato se torna o processo. Mas, por quê?

A tolerância dimensional é um dos parâmetros utilizados no plano de controle de qualidade dos processos de manufatura.

Ou seja, o inspetor de qualidade vai executar o seu plano de acordo com as cotas críticas do desenho, regidas pelo intervalo de tolerância que o projetista definiu juntamente ao engenheiro.


Quanto estamos na classe “muito grosso”, teremos um índice muito menor de peças refugadas, fazendo com que haja um nível baixo de exigência da capabilidade da máquina.

Mas, o contrário também é verdade.


À medida que fechamos a faixa de tolerância, o processo se torna cada vez mais caro, basicamente por dois motivos:

  1. É preciso, de alguma forma, aumentar a capabilidade da máquina;

  2. A taxa de peças refugadas será maior, inevitavelmente.

De modo geral, a NBR ISO 2768 vai te ajudar a definir tolerâncias para dimensões lineares, chanfros e acabamentos de canto e ângulos.

Mas, não se esqueça, aqui estamos falando apenas de tolerâncias para fins gerais, e não específicos.

É um bom começo para sua empresa partir deste código, pois, além da consequente redução dos custos, o seu processo ficará mais profissional.

Contate-nos, vamos fazer a engenharia trabalhar a seu favor!