Memorial de Cálculo garante confiança?

É raro vermos alguma aplicação de engenharia que não seja normalizada. No mínimo, caso não existam normas, outras podem ser utilizadas como base.

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A engenharia sempre foi, de certa forma, uma atividade que deixou tudo mais assertivo. Se em um caso, de forma leiga por algum “serralheiro experiente”, algumas toneladas de aço são usadas para deixar uma estrutura aparentemente resistente, a engenharia vem e torna o projeto suficientemente resistente, com redução de centenas de quilos de aço.

Sabemos que, no Brasil, quem regulamenta a atividade dos engenheiros é o CREA, sendo este responsável também por dar o aceite e permissão de atuação de acordo com a instituição de ensino que o pretendente à profissão frequentou.

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Em tese, uma engenheira ou engenheiro tendo o seu registro, está igualmente apto a calcular e executar os seus serviços de forma segura. Entretanto, mesmo que você obtenha este respaldo, vai depender sim da responsabilidade e do grau de conhecimento que este profissional tenha sobre o assunto. Afinal, não há um conferente no CREA que realize todas as checagens dos cálculos feitos pelos engenheiros para determinação no projeto.

O que tudo isso quer dizer? Dê preferência aos profissionais que demonstrem realmente dominar o que fazem, que possuam um portfólio minimamente confiável e que lhe forneça uma confiança no que vai fazer.

Além de tudo isso, exija sempre a memória de cálculo, para evidenciar que as decisões do engenheiro calculista realmente tiveram como base sentido físico e matemático. Ainda, peça a ART. Ela vai ao menos oficializar a relação técnica entre o profissional, o cliente e o que foi feito.