26 jul Sobre o aço, NÃO são todos iguais

Quando vemos estruturas de aço, à olho nu, de fato, parecem todas iguais (apesar do acabamento). A verdade é que, na grande maioria dos casos, não temos capacidade para perceber as diferenças na microestrutura de uma liga de aço à olho nu. Porém, hoje existem campos muito avançados de pesquisa dentro da engenharia de materiais, existindo milhares de ligas metálicas, para os mais diversos usos.

O aço tem uma de suas maiores vantagens na grande possibilidade de o adequar à certas situações, tanto à respeito de processos de fabricação quanto de suas propriedades, por si só.

São tantos outros metais que são misturados nas ligas de aço que poderíamos ficar um tempão aqui falando. Cromo, níquel, titânio, manganês, silício, fósforo e, talvez o mais importante deles, o carbono. Você já deve ter ouvido falar do termo aço carbono. A verdade é que o carbono é muito utilizado nas ligas de aço pelas características que ele atribui ao mesmo. O carbono funciona como uma espécie de “impureza” benéfica ao aço, que faz com que ele fique mais resistente (falando de forma básica).

Para isso, diversos tipos de processos de beneficiamento são utilizados. Um dos mais comuns, utilizados para tratar as superfícies de alguns componentes, é a cementação, que consiste na adição localizada de carbono nas superfícies de componentes feitos de aço. O carbono em alta concentração na superfície faz com que haja uma dureza elevada nesta região, aumentando a durabilidade destes componentes sujeitos à altas cargas de contato.

Além do carbono, os outros elementos de liga agregam diversas outras características ao aço. Podemos citar ductilidade, resiliência, resistência mecânica, entre outras!

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